O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil (sem contar o câncer de pele não melanoma). É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão.
A última estimativa mundial (2012) apontou incidência de 1,8 milhão de casos novos, sendo 1,24 milhão em homens e 583 mil em mulheres.
No Brasil, a doença foi responsável por 26.498 mortes em 2015. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.
Sinais e sintomas
Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas.
Os mais comuns são:
- Tosse persistente
- Escarro com sangue
- Dor no peito
- Rouquidão
- Piora da falta de ar
- Perda de peso e de apetite
- Pneumonia recorrente ou bronquite
- Sentir-se cansado ou fraco
- Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns.
Pode ser também que esses sintomas não sejam causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.
Detecção precoce
A doença pode ser diagnosticada em estágio inicial, é mais provável de obter um tratamento efetivo.
A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce).
Ou ainda, de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.
Diagnóstico
Raio-X do tórax, complementado por tomografia computadorizada são os exames iniciais para investigar uma suspeita de câncer de pulmão.
Em pacientes assintomáticos sob risco de câncer de pulmão ou com sintomas precoces sugestivos (emagrecimento, tosse persistente, padrão de tosse diferente do habitual) a realização do Raio-X de tórax aliado a tomografia computadorizada é de grande valor.
A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser feita para avaliar a árvore traquebrônica e, eventualmente, permitir a biópsia (retirada de pedacinhos do tumor com uma agulha para exame). É fundamental obter um diagnóstico de certeza pela patologia.
Uma vez obtida a confirmação da doença, é feito o estadiamento, que avalia o estágio de evolução, ou seja, verifica se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada para outros órgãos.
O estadiamento é feito por meio de vários exames, como biópsia pulmonar guiada por tomografia, biópsia por broncoscopia, tomografia de tórax, ressonância nuclear, PET-CT, cintilografia óssea, mediastinoscopia, ecobroncoscopia, entre outros.
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Fonte: INCA